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Aquisições mês de outubro 2016

  • ‘As cores de Branca’, de Lara Morgado

    António Galvão, o homem mais importante de uma pequena vila do interior, decide dar o mesmo nome a todas as filhas. Elas eram apenas a espera, o desgosto, o antes, as vidas que apenas existiam para que o homem chegasse. Mas a natureza não colaborou com os seus planos e António viu nascer sete Brancas.

    Uma macabra tragédia abate-se sobre a família Galvão e um inesperado fenómeno começa a ser construído naquela pequena localidade. Da palidez do nome daquelas meninas, da ferida de toda a insignificância daquelas irmãs nasce uma revolução sem precedentes que deixará Galvão, para sempre, na história dos homens.

    «Os galvenses olharam para o céu e o dia iluminou-se. Os galvenses olharam para a terra e as obras descobriram-se. Eram todas. Eram todos.»

  • ‘Bisonte’, de Daniel Jonas

    ‘«Bisonte» procura acolher uma poética de largo espectro, orçando grandes espaços, ruminando o horizonte, tratando de grandes pinceladas rítmicas. Estilisticamente livre, coopta várias dimensões líricas, formalmente múltiplas, com um certo apetite por poemas longos e 'paisagistas', discursivos e de fundo fôlego. O poema mimetiza o grande quadrúpede e a sua estepe. Subitamente, o grande páramo é engolido no vórtice de uma miniatura, como a flor para o bisonte.

    É deste modo uma poética de escalas e, se aproximadamente interpretável, trataria do problema da anulação, de um tipo de olhar romântico, natural, pulverizado por blocos colectivos e grandes agremiações unitárias militando contra o individual. Se o poema é um animal não pode dizer nada e a poesia nada diz. E, contudo, é loquaz, um torrencial e irreprimível movimento altíssono condenado paradoxalmente a desaguar num mar tonitruante que estrangula o dito na sua câmara de gritos. Ameaçado de extinção, o poema é o bisonte. E a extinção é, de certo modo, a negação da história. Daniel.

  • ‘Hoje vou sufocar a melancolia’, de António de Deus-Rosto

    É quase apostólico o que se desprende dos teus ombros alvoroçados. Uma virilidade sensível, singular, acontece em mim quando insensatamente te despes. No último verão fui portador das tuas noites e a perfeição atravessou a madrugada. Estou sempre vivo quando pernoito ao lado da tua respiração nómada, um lume infindável e molhado cura regularmente as doenças. De entre todas as águas, é sobretudo o suor que deve ser preservado.

  • ‘As altas montanhas de Portugal’, de Yann Martel

    Na Lisboa de 1904, um jovem chamado Tomás descobre um diário antigo onde é mencionado um artefacto extraordinário que poderá redefinir a história. Ao volante de um dos primeiros automóveis da Europa, Tomás aventura-se pelo país em busca deste objeto invulgar.

    Trinta e cinco anos depois, em Bragança, um patologista, leitor voraz dos romances de Agatha Christie, vê-se enredado num mistério que é consequência da demanda que Tomás levara a cabo.

    Décadas mais tarde, um senador canadiano refugia-se numa aldeia no Norte de Portugal após a morte da mulher. Com ele traz um companheiro invulgar: um chimpanzé. E eis que é desvendado por fim um mistério com cem anos.

    "As Altas Montanhas de Portugal" é um romance original e empolgante que explora com mestria questões prementes da condição humana. Cheio de humor e surpresas, leva-nos numa viagem pelo Portugal do século passado que é também uma viagem interior.

  • ‘Uma senhora nunca’, de Patrícia Müller

    A resistência aos turbilhões sentimentais, a vitória da vida sobre o tempo que nos devora.

    Maria Laura é senhora desde que nasceu. Oriunda de uma família antiga e latifundiária, nunca trabalhou um dia na vida. Casa-se, tem filhos, gere um país próprio — o apartamento onde mora numa zona rica de Lisboa. Cuida de vivos e mortos com uma devoção cristã. Depois, enlouquece de medo e de rancor perante todas as mudanças que vêm com a Revolução de Abril de 1974. Esta é a vida de Maria Laura, da sua insignificância e das suas memórias familiares, mas também é a história de um amor proibido, filho do marido, a da obsessão em cumprir regras que nunca discutiu, a da demência que é a antecâmara da morte – e a resistência aos turbilhões sentimentais, a vitória da vida sobre o tempo que nos devora.

    Esta é também uma história romântica, violenta e voluptuosa da vida dos seus pais e filhos, extensões naturais dos braços tentaculares da Senhora. E uma narrativa natural, intimista e sexual do século XX: uma família que vive com o poder e a glória – e que tudo perde com o 25 de Abril.

  • ‘A linguagem secreta das irmãs: quando a vida muda num segundo, só nos resta o amor incondicional’, de Luanne Rice

    Quando Ruth Ann (Roo) McCabe, ao volante do seu carro, responde a uma mensagem de texto, no telefone, a sua vida, tal como era até então, termina. O carro capota e Roo acaba numa cama de hospital, paralisada. Silenciosa. Todos pensam que está em coma, mas Roo tem síndrome de encarceramento – consegue ver, ouvir e compreender tudo à sua volta, mas ninguém sabe. Mathilda (Tilly) é a irmã de Roo e a sua melhor amiga. Foi ela quem enviou a mensagem de texto a Roo e, inadvertidamente, causou o acidente. Tilly tem agora de lidar com a sua culpa avassaladora e com os seus sentimentos crescentes pelo namorado de Roo, Newton –a única pessoa que parece perceber aquilo que Tilly está a passar.

     Mas Tilly pode ser a única pessoa capaz de resolver o mistério da situação da sua irmã – aquela que consegue ver a verdade através do silêncio de Roo

  • ‘A cultura na vida de todos os dias’, de Jorge Barreto Xavier

    Olhar o mundo a partir da cultura e a cultura a partir do mundo; perceber o papel da cultura na organização pessoal e social; refletir sobre o quanto têm de culturais muitos dos antagonismos mais graves do nosso tempo.

    Numa época perturbada pela dificuldade de orientação para valores pessoais e coletivos, a cultura é um elemento-chave para a construção de um mundo melhor para todos e não só para alguns.

    Estas convicções atravessam o conjunto dos textos deste livro, que procura contribuir para a demonstração de como a cultura é um elemento essencial na vida de todos os dias.

  • ‘Mais jovem, naturalmente’, de Roxy Dillon

    - Ter uma pele firme e luminosa

    - Obter um cabelo com mais brilho e textura

    - Reverter os efeitos da menopausa

    - Aumentar a energia e o apetite sexual

    - Proteger-se do cancro

     

    Com um revolucionário programa antienvelhecimento, à base de substâncias naturais, este livro apresenta-lhe soluções orgânicas e acessíveis para que se mantenha jovem, naturalmente. Inclui receitas para criar as suas próprias máscaras e cremes caseiros e ainda tratamentos de rejuvenescimento que lhe vão devolver saúde, energia e anos de vida

  • ‘Quatro gerações à mesa’, de Joana Andrade Nunes

    "Quatro Gerações à Mesa" não é um livro de receitas como os outros. Mais do que apresentar uma dieta ou pratos da moda, é um manifesto de amor ao ato de cozinhar e ao prazer único de juntar a família à volta da mesa. E todos estão convidados!

    Com muita dedicação e carinho, Joana Andrade Nunes reuniu receitas únicas e deliciosas de quatro gerações:

    - os segredos que fizeram da sua avó uma cozinheira de excelência

    - as delícias que só a sua mãe sabe fazer

    - os seus próprios petiscos que conquistam todos os amigos

    - os pratos mais deliciosos a pensar nos bebés.

    Sem esquecer intolerâncias alimentares como o glúten ou a lactose, Joana Andrade Nunes convida-nos para uma viagem pelas receitas que mudaram a sua vida e fazem do ato de cozinhar um dos momentos mais especiais para todas as famílias.

  • ‘Guerra! Para que serve?: o papel do conflito na civilização, dos primatas aos robôs’, de Ian Morris

    Em "Guerra! Para que Serve?", Ian Morris, narra a emocionante e terrível história de quinze mil anos de guerra, indo além das batalhas e da brutalidade para revelar aquilo que a guerra fez realmente de e para o mundo. Na Idade da Pedra, as pessoas viviam em sociedades pequenas e rivais, sendo que uma em dez ou até mesmo uma em cada cinco iriam, muito provavelmente, morrer violentamente. No século XX, por outro lado, apesar de duas guerras mundiais, Hiroxima e o Holocausto, menos de uma pessoa em cem morreram violentamente. A explicação: a guerra, e só a guerra, criou sociedades maiores e mais complexas, com governos que têm travado a violência interna. Estranhamente, a matança tornou o mundo mais seguro, e a segurança que daí surgiu permitiu que as pessoas tornassem o mundo num local mais rico.

    Morris sugere ainda, depois do estudo de quinze mil anos de violência, que o próximo meio século vai ser o mais perigoso de todos os tempos. Se conseguirmos sobreviver, o antigo sonho de acabar com a guerra pode vir a concretizar-se – mas apenas se entendermos o que a guerra tem trazido de bom e percebermos onde isso nos vai levar a seguir.

  • ‘Berra-me baixo: 21 dias para deixares de gritar com o teu filho’, de Magda Gomes Dias

    As suas manhãs começam aos gritos com as crianças e ao final do dia o cenário repete-se? Então precisa deste livro para melhorar a sua qualidade de vida familiar, e também a relação com os miúdos.

    Ninguém quer passar os dias a gritar com filhos em zangas, gritaria, castigos ou ralhetes constantes. Magda Gomes Dias traz-lhe um desafio irrecusável: 21 dias, quatro semanas, para deixar de berrar com o teu filho.

    Como? Na primeira semana, tomamos consciência dos nossos comportamentos. O que nos faz gritar? Sim, porque a culpa de gritarmos não é dos nossos filhos, é nossa...

    Na segunda semana, falamos da relação que temos com eles. E os ingredientes são três: firmeza, mimo e paciência. Na terceira, entramos em estágio com todas as situações que nos deixam fora de controlo, e percebemos a forma certa de lidar com elas. Finalmente, na quarta semana percebemos que afinal não foi assim tão complicado mudar, e descobrimos o nosso papel enquanto pais. Com mais qualidade de vida e menos gritaria.

    Com casos, conselhos e exercícios práticos, este livro vai fazer com que o leitor deixe de sentir vontade de ‘dar dois berros’ e, mais importante inda, vai trazer uma relação mais harmoniosa e feliz com os filhos.

  • ‘A duquesa de Mântua: a princesa italiana que foi vice-rainha de Portugal’, de Joana Bouza Serrano

    No dia 1 de dezembro de 1640, por entre as armas dos fidalgos e a exaltação popular, a Duquesa de Mântua assoma corajosamente à varanda do Palácio Real, em Lisboa, tentando travar o golpe de Estado que estava em vias de pôr fim a seis décadas de domínio castelhano. Margarida de Mântua chegara a Lisboa em 1634, com a incumbência de governar o reino em nome de Filipe IV de Espanha. Nesse período conturbado, marcado por revoltas populares contra o aumento dos impostos e pelos constantes ataques ao império colonial português por parte dos inimigos da Monarquia Hispânica, Filipe IV e os seus conselheiros haviam decidido enviar para Lisboa alguém cuja lealdade não pudesse ser posta em causa: uma princesa de sangue real, prima do monarca e bisneta de duas infantas portuguesas, que crescera na corte de Saboia, embalada pelo mito do avô espanhol, o poderoso Filipe II, que reinara sobre o maior império que jamais existira.

    Em "A Duquesa de Mântua", Joana Bouza Serrano, historiadora e autora de "As Avis", dá-nos a conhecer a vida atribulada desta altiva e determinada princesa que foi vice-rainha de Portugal.

  • ‘Imagem da fotografia’, de Bernardo Pinto de Almeida

    «O autor deste livro prossegue como melhor lhe apraz, é um piloto num voo de reconhecimento, e no seu diário de bordo o mapa regista uma geografia tão variável que desconcerta. Agora sobrevoamos um pico alpino, viramos a página e já voamos sobre o mar, mais outra página e é campo aberto, e depois um deserto, e um estuário, e uma selva, e os arranha-céus iluminados de uma metrópole; e se primeiro fazia um sol esplendoroso que permitia distinguir nitidamente a paisagem, de repente embrenhámo-nos por entre as nuvens; é a nebulosidade da dúvida, porque surgiu uma dúvida ao piloto, e por nossa vez somos assaltados pela dúvida. E ainda bem, porque às vezes o sol em demasia cega-nos; antes a dúvida, é mais fecunda. É um voo vagabundo, como é vagabundo o pensamento, ou como é vagabunda a rêverie, que todavia, como sabemos, possui uma lógica inflexível.»

    Do Prefácio de Antonio Tabucchi

  • ‘Os cínicos não servem para este ofício: conversas sobre o bom jornalismo’, de Ryszard Kapuscinski

    «É um erro escrever sobre alguém com quem não se partilhou pelo menos um fragmento da vida.» Esta é uma das afirmações de Os Cínicos Não Servem Para Este Ofício, um livro «conversado» sobre o trabalho dos jornalistas, as suas dificuldades e regras, e, mais geralmente, sobre a responsabilidade dos intelectuais que hoje em dia se dedicam à informação.

    O repórter polaco, Ryszard Kapuscinski, falecido no início de Janeiro de 2007, aborda os problemas surgidos na sua actividade, nesta época de grandes mudanças políticas e sociais e de rápidas alterações tecnológicas na área da informação. Como falar de pobreza, de fome e das guerras? Qual a relação entre a realidade e a narrativa que dela se faz? Pode ser-se um bom jornalista sem motivações éticas? Que alterações foram provocadas no jornalismo pela televisão e a Internet?

    Além de uma conversa com Maria Nadotti, o livro inclui uma entrevista feita por Andrea Semplici sobre os acontecimentos que levaram à emancipação africana do domínio colonial e um diálogo com o crítico de arte John Berger.

  • ‘200 receitas light sem açúcar’, de Joy Skipper e Hamlyn

    Mais de 200 receitas com poucas calorias que incluem gelado de banana e framboesa, brownies com castanhas-do-pará e sopa de beterraba assada. Colecione os outros títulos e aprenda a preparar mais refeições saborosas e saudáveis.

  • ‘200 receitas light sem glúten’, de Joy Skipper e Hamlyn

    Mais de 200 receitas com poucas calorias que incluem pão de milho e malaguetas, bife grelhado com feijão cremoso, e bolo de chocolate, avelãs e peras. Colecione os outros títulos e aprenda a preparar mais refeições saborosas e saudáveis.

  • Mude de cérebro, mude de corpo: como usar o seu cérebro para estar sempre saudável e em forma’

    O Dr. Daniel Amen, neurologista de renome mundial e autor de vários best-sellers, explica ao longo destas páginas como podemos otimizar a saúde do cérebro para:

    - Alcançar e manter o peso ideal;

    - Ter uma pele jovem e saudável;

    - Reduzir o stresse e fortalecer o sistema imunitário;

    - Melhorar a memória;

    - Combater a hipertensão;

    - Combater a depressão e incentivar a autoestima.

  • ‘História de Portugal: de Afonso Henriques até ao euro’, de Ana Oom

    A História de Portugal não vai passar à história. Neste livro, as crianças do presente vão viajar até ao passado do nosso país, numa aventura de quase dez séculos.

    Desde o nascimento da nação até ao aparecimento do euro, os mais novos vão com certeza conquistar Portugal!