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Aquisições mês de janeiro 2017

  • ‘A dança dos fantasmas’, de Ana Teresa Pereira

    «A Dança dos Fantasmas» reúne dois textos, um policial que dá nome ao livro, e um western, «O Vale dos Malditos», a que não falta nenhuma das regras habituais. Mas qualquer um desses géneros é subvertido pelo universo da autora, um dos mais originais e inclassificáveis da atual ficção portuguesa.

  • ‘O jogo da liberdade da alma’, de Maria Gabriela Llansol

    «O que aprendi com Teresa? Que a ressurreição não é um ato de potência divina, mas a suprema manifestação de amor. Dar a vida não chega, não é um acorde consonante com a substância. Ressuscitar, sim, é o acorde perfeito.» O livro conta a história de Teresa, no seu jogo de conflito com alguém muito próximo: sua alma.

  • ‘Um verão com Montaigne’, de Antoine Compagnon

    Em quarenta capítulos, Antoine Compagnon convida-nos a descobrir um Montaigne estival e estimulante: da noção de compromisso ao trono do mundo, passando pela conversação, a amizade e a educação, o tempo perdido e mesmo o excesso de peso. Simultaneamente, este pequeno livro põe em evidência a atualidade e a densidade histórica de Ensaios. Cada capítulo constitui uma reflexão sobre uma citação ou um pensamento de Montaigne, num livro que atravessa assim temas diversos e recorre a uma linguagem acessível. Pequeno excerto: Montaigne tem a consciência da singularidade e da temeridade da sua obra: os que se examinam apenas em pensamentos, em palavras ou de vez em quando não vão tão longe no conhecimento de si, isto é, no conhecimento do homem.

    Montaigne sabe que o facto de escrever, de se escrever, o transformou em si mesmo e na relação com os outros. ‘O facto de um homem como Montaigne ter escrito aumentou verdadeiramente a alegria de viver na Terra’, reconhecerá Nietzsche.» A edição da Gradiva inclui prefácio de João Lobo Antunes. «Montaigne escreve: ‘Viver é o meu ofício e a minha arte’. Ambos pulsam livremente neste volume, que para quem não conhece a obra é uma deliciosa introdução a um clássico da cultura ocidental, nunca ultrapassado e sempre contemporâneo.»

  • ‘Ginástica pré-mamã e para os primeiros meses do bebé’, de Emilie Fecteau

    Sabe-se hoje em dia que o movimento e o exercício moderado fazem parte integral da saúde da grávida e do bebé. Contudo, devido às alterações profundas no organismo da mulher durante a gravidez, muitos dos princípios de base do treino físico tradicional não se aplicam neste momento da vida. "Ginástica Pré-Mamã" apresenta exercícios concebidos especificamente para respeitar a condição muscular e articular durante a gravidez e nos primeiros seis meses após o parto. Além de planos de exercícios detalhados e personalizáveis, contém ainda conselhos e dicas úteis para prevenir os problemas de postura, preparar o corpo para o parto e ajudar na recuperação após o mesmo.

    Um livro indispensável para uma gravidez mais saudável – e confortável!

  • ‘Ao volante pela cidade (dez entrevistas de arquitetura)’, de Manuel Graça Dias

    Manuel Graça Dias nasceu, vive e trabalha em Lisboa. É um arquiteto com projetos construídos em diversas cidades portuguesas, em Macau e Sevilha, alguns deles premiados. Tem também artigos publicados em jornais e revistas da especialidade.

    Manuel Graça Dias gosta de conversar sobre arquitetura e de partilhar essas conversas. Foi o que fez nos últimos anos na TSF e agora em livro.

    Nestas entrevistas conversa com alguns dos nossos melhores arquitetos. Fá-lo ao ritmo do automóvel, que é também a perspectiva através da qual vemos com frequência as ruas, os bairros e as cidades. Neste caso as viagens foram por Lisboa, Porto e Guimarães, da Expo 98 ao Largo do Toural, passando pela foz do Douro ou os «centros históricos». O leitor sairá do livro com um olhar diferente. Não voltará a ver do mesmo modo os locais de que aqui se fala com o saber dos arquitetos e muitas vezes com a sua particular ironia.

  • ‘Crescer e viver com pais separados’, de Paulino Castells

    O aumento do número de casais em situação de rutura é uma das características mais proeminentes da família atual. Pais que ficam a viver longe dos filhos, pais que entram e saem à vez do lar onde vivem os filhos, entre muitas outras situações… No entanto, não é porque elas existem cada vez mais que são simples de lidar.

    Há recursos económicos e afetivos que precisam de ser orientados com ponderação para preservar o bem-estar e a segurança das crianças. Com base na sua longa carreira como psiquiatra e terapeuta de família, Paulino Castells expõe com clareza os problemas associados à rutura do casal e as suas consequências na educação dos filhos. A partir de variados exemplos e testemunhos reais, tanto de pais como de filhos, analisa os diversos tipos de separação, as reações frequentes das crianças consoante as suas idades, os prós e os contras de cada tipo de guarda, ao mesmo tempo que ajuda os pais a evitar os erros mais frequentes e a percorrer o caminho em direção a uma nova etapa, na qual o fracasso do casal não impeça o triunfo parental, isto é, a responsabilidade de continuar a agir como pais.

  • ‘Para uma teoria da educação’, de Jerome S. Bruner

    O mais importante escritor norte-americano sobre educação apresenta neste livro uma síntese de décadas de pesquisa e reflexão. Os temas são o modo como as crianças aprendem, como podem ser ensinadas a aprender e conduzidas à mais completa realização das suas capacidades. Jerome Bruner é professor de Psicologia na New York University e autor de várias outras obras, como Actual Minds, Possible Worlds; On Knowing; e The Process of Education. Em 1987 recebeu o Balzan Prize pela sua «longa contribuição para a psicologia humana».

  • ‘A estátua assassina’, de Louise Penny

    Estamos em pleno verão, e a abastada família Finney reúne-se no Manoir Bellechasse para homenagear o falecido pai. Mas, à medida que a temperatura aumenta, antigos segredos e amargas disputas começam a vir à superfície. Quando as ondas de calor se transformam numa poderosa tempestade, um corpo surge no seu rasto.

    O inspetor-chefe Hamache, um hóspede em Bellechasse, depara com um edifício repleto de suspeitos. Com o hotel fechado, o assassino não pode escapar. Mas um predador encurralado é sempre muito perigoso...

  • ‘Pnin’, de Vladimir Nabokov

    Publicada em 1957, Pnin é a mais divertida obra de Nabokov. O seu protagonista é Timofey Pavlovich Pnin, um professor russo emigrado nos EUA, que dá aulas a meia dúzia de alunos que o consideram uma espécie de fenómeno raro.

    Os seus problemas de adaptação ao modo de vida americano são múltiplos. Vão desde os eletrodomésticos e automóveis à mediocridade dos seus colegas, um bando de ambiciosos que põem à prova a sua paciência.

    Mas a sua preocupação maior não é a sua semirrespeitável vida académica, mas a esposa, uma mulher rodeada de psiquiatras, que nunca o amou e por quem ele continua comovedoramente apaixonado. No final Pnin parece encontrar uma espécie de felicidade, emergindo como um ser civilizado e capaz de conservar alguma dignidade humana no meio de uma incivilização que o próprio Nabokov terá conhecido nas universidades de Cornell e Wellesley.

  • ‘O apelo da floresta’, de Jack London

    A vida corre bem a Buck no Vale de Santa Clara, onde passa os dias a comer e a dormir ao sol. Mas um dia um ato de traição leva ao seu rapto e é obrigado a levar uma vida de trabalho difícil e de perigo. Forçado a ser cão de trenó em terras geladas, Buck tem de se adaptar à brutalidade da sua nova vida e lutar para sobreviver.

  • ‘Uma visão do mar e outras histórias’, de Dylan Thomas

    Dylan Marlaïs Thomas nasceu em Swansea, uma cidade da costa oeste do País de Gales, em Outubro de 1914. O pai era um professor de inglês apaixonado pela tradição celta, e ele recebeu o nome de uma deusa galesa (Dylan) e de Marlaïs (“voz do mar”). Trabalhou no jornal «South Wales Evening Post» antes de iniciar a carreira literária em Londres, onde se estabeleceu como um dos grandes poetas da sua geração. A par da sua produção poética, Dylan Thomas escreveu também contos (entre eles, "Portrait of the Artist as a Young Dog"), guiões de filmes e peças de rádio (sendo "Under Milk Wood" uma das mais conhecidas). A 9 de Novembro de 1953 morreu subitamente em Nova Iorque. Foi sepultado em Laugharne, Carmarthenshire. Uma Visão do Mar é composto de narrativas onde nada é o que parece e onde a fantasia surge sem aviso.

  • ‘Crónica de Wapshot’, de John Cheever

    "Crónica de Wapshot" foi publicada em 1957, quando John Cheever era já reconhecido como um excelente contista. Foi, no entanto, com A Crónica de Wapshot (National Book Award, 1958) que ficou conhecido como romancista. Em parte baseado na adolescência de Cheever em New England, a história segue os destinos da pobre e excêntrica família Wapshot de St. Botolphs, uma típica aldeia piscatória de Massachussetts. São as histórias do capitão Leander Wapshot, um marinheiro respeitado com tendências suicidas; do seu filho mais velho desregrado, Moses; e do seu irmão mais novo, o adorável e errante Coverly. Trágica e cómica, irreverente e picaresca, Crónica de Wapshot é uma narrativa na tradição de Trollope, Dickens e Henry James.

  • ‘O lustre’, de Clarice Lispector

    Em "O Lustre", de 1946, Virgínia mantém um relacionamento incestuoso com o irmão, Daniel, com quem faz reuniões secretas em que experimentam verdades, na condição de iniciados especiais. Os protagonistas Virgínia e Daniel fazem experiência com o mal, ora como agentes (beneficiários), ora como vítimas. Nas brincadeiras de infância entre os dois irmãos, o menino exercita sua maldade com jogos perversos que denunciam o abuso do poder de que se sabe possuidor. Virgínia é o instrumento de obtenção daquele prazer que no romance anterior parecia poder levar ao êxtase a jovem Joana: a fascinação pelo mal, o prazer advindo da percepção - e, neste caso, do uso - da inerente maldade humana. Para o menino, o mal metamorfoseia-se em perversidade, exige relação, necessita de um outro para se completar: pratica o mal pelo mal, convertendo-se o meio em fim.

  • ‘A hora da estrela’, de Clarice Lispector

    «Clarice Lispector era uma estrangeira. Sempre foi uma estrangeira – um pássaro vindo de longe, um pássaro vindo das ilhas que estão além de todas as ilhas do mundo para nos intrigar a todos com o seu voo e o frémito de suas asas. E a língua em que ela escreveu atesta belamente esse insulamento: um estilo incomparável, um emblema radioso, uma maneira intransferível de ser e viver, ver e amar e sofrer. Enfim, uma linguagem dentro e além da linguagem, capaz de captar os menores movimentos do coração humano e as mais imperceptíveis mutações das paisagens e dos objetos do mundo.»

  • ‘A mão do oleiro’, de Rui Nunes

    «Há sempre gente a correr, como se tivesse um sítio que a esperasse, gente com o hábito de se lembrar, mas não com o sentimento da lembrança, gente que destrói o passado com uma persistência meticulosa:»

    Neste seu novo livro, Rui Nunes fala-nos dessa «paisagem de violência sobre a qual se ergue o nosso mundo contemporâneo».

  • ‘O senhor de Herbais: breves ensaios literários sobre a reprodução estética do mundo, e suas tentações’, de Maria Gabriela Llansol

    Se me perguntar, um dia, por que desejei esse lugar, responder-lhe-ei, na linguagem que me entende: Herbais só sabia ensinar por tentação. Havia um profundo, profundo e inextinguível pecado no seu habitat. Compreende-me? Atraiu-me a excecional qualidade do seu bom senso. Os seus proprietários haviam agido com uma mestria tal como representantes emblemáticos do senso comum do que a mola do mundo era visível à vista desarmada. Não eram eles que iam considerar estranha essa mola, não. Não tinham lido Bernanos mas sabiam desse o berço que quem é rico explora, quem explora torna-se esperto.

  • ‘Confissões de uma médica: isto não é a anatomia de Grey, é a vida real’, de Sofia Serrano

    "Confissões de Uma Médica" leva-nos para a intimidade de alguém que tem a assombrosa missão de trazer ao mundo, todos os dias, novas vidas – tantas vezes salvando aquelas que estão em risco. Relata as peripécias rocambolescas e cómicas de quem passa tanto tempo num hospital, como os amantes que visitam as grávidas antes dos maridos ou as mulheres que se julgam gordas, quando estão, de facto, grávidas de gémeos. Mas, mais do que tudo, é um relato fiel e empolgante de alguém que é apaixonado pelo ofício que escolheu: ajudar a dar à luz, a trazer vida ao mundo – um milagre que nunca deixa de nos espantar.

  • ‘Queridos avós: o papel dos avós na vida dos netos (de A a Z)’, de Pedro Strecht

    «"Queridos Avós" é um livro especial porque se centra nos avós. Sim, no papel cada vez mais importante que as avós e os avôs têm no crescimento dos netos.

    Porque a sua presença na vida dos netos e netas é cada vez mais regular e necessária. Ajudam os pais, demasiado ocupados, cansados ou com pouco tempo disponível. Reforçam o papel da família quando esta se rompe ou reconstrói com mais facilidade. Oferecem-se como modelos, contam histórias de vida diferentes, gostam de fazer jogos engraçados, fazem programas que os pais não querem ou não podem fazer com os filhos. Preenchem o tempo livre e evitam a solidão ou o desamparo emocional. Têm paciência para ajudar a estudar, capacidade para levar a passear, a disponibilidade sincera para… ouvir.

    Porque os avós querem e gostam de estar ativos na vida dos netos.

    Porque ter alguma idade não representa velhice ou inutilidade; pelo contrário, é habitualmente sinónimo de experiência, disponibilidade, sabedoria.

    Porque os netos gostam de estar com os avós e, quando lhes perguntamos para os definirem numa só palavra, escolhem maioritariamente uma muito simples: queridos. “Os meus avós são queridos”.

    “Queridos Avós”, eis o título deste livro, catalogado de A a Z, num convite que queremos fazer perdurar na própria relação entre avós e netos.

    Para que a voz dos avós chegue ainda mais facilmente à vida dos netos.»

    Pedro Strecht

  • ‘Paixão intacta: ensaios 1978-1995’, de George Steiner

    George Steiner aborda neste livro questões sobre a linguagem, a literatura e a religião. Abrange uma grande variedade de assuntos e de temas, desde Homero, Kafka, Kierkegaard e Simone Weil até aos escritos judaicos, à tradição religiosa, à divisão original entre cristãos e judeus, aos efeitos do Holocausto e às relações entre a cultura europeia e norte-americana. Num momento em que a importância do texto se encontra ameaçada, Steiner reitera a importância vital da leitura, no seu sentido original.

  • ‘Posso espreitar a tua fralda?’, de Guido Van Genechten

    Perfeito para incentivar a largar a fralda!

    O Ratinho é muito curioso. Nada escapa à sua curiosidade, nem sequer a fralda dos amigos... ele simplesmente não resiste a perguntar o que têm lá dentro.

    A Vaca, a Cabrinha, o Cão, o Coelho, o Cavalo e o Porco ficam surpreendidos, mas lá lhe mostram a fralda. No fim, curiosos, perguntam: «Ratinho, e nós, será que podemos espreitar a tua Fralda?» Aguarda-os uma enorme surpresa!

    Um livro tão divertido quanto útil, com abas em forma de fralda para abrir e que contribuirá para despertar a curiosidade das crianças para o uso do bacio.